quinta-feira, 28 de agosto de 2014
terça-feira, 26 de agosto de 2014
Dupla Falta - Lionel Shriver
“Qualquer derrota que se adia em vez de ser impedida
adquire toda a inevitabilidade que lhe é concedida”
Título: Dupla Falta
Autor: Lionel Shriver
Título Original: Double Fault
Tradução: Débora Landsberg
Editora: Intrínseca
Editora: Intrínseca
2011
A ambição é um valor catastroficamente importante nas vidas das pessoas e foi esse o ponto que Shriver decidiu explorar em Dupla Falta.
Nessa obra
adentramos na vida de Willy Novinsky, uma mulher que dedicou todo o tempo de
sua vida ao tênis. Para Willy, o tênis a completa. Parte disso muda quando ela
conhece Eric Oberdorf, que por sinal também é um tenista – mesmo que com uma
habilidade inferior à nossa protagonista. (Ou devo dizer antagonista?).
“A gente nunca se dá conta de que
está sendo ‘competitivo’ quando se está vencendo”
Willy vê o aparecimento de Eric como
uma dádiva. O que mais ela desejaria se não um marido que a amasse – e amasse o
tênis? Entretanto, o ramo da história começa a se deteriorar quando Eric
apresenta um desempenho significativo no tênis e é a partir deste ponto que
Willy percebe que talvez, casar-se com um tenista não fora uma boa escolha, já
que para uma mulher tão competitiva como ela, a posição no ranking tem maior
importância que um encontro com Eric.
“– Não existe nenhum tenista na face
da terra que não seja sensível no que diz respeito a esse número. Seria a mesma
coisa que perguntar no nosso primeiro encontro quanto eu ganhou, ou se tenho
AIDS.”
A competição entre os dois se
intensifica e fica acirrada a cada página. Willy precisa decidir entre o tênis
e seu casamento, mas como ela mesma disse, Willy é o tênis, enquanto Eric é
apenas bom nisto.
“Quem está na liderança é
naturalmente conservador e paranoico”
A autora tem uma habilidade
fascinante de explorar as questões que a maioria muitas vezes prefere não
considerar, criando personagens icônicos e muito bem construídos, como em
“Precisamos Falar Sobre o Kevin”. Shriver consegue moldar tão bem a narrativa à
sua vontade, que é possível amar e detestar seus personagens.
Temos um aprofundamento rápido sobre o tênis, conhecendo um pouco a
respeito desse esporte.
A escrita de
Shriver é filosófica e muito bem trabalhada. Os parágrafos são tão bem
escritos, que muitas vezes queremos lê-los inúmeras vezes. Ela consegue
promover a reflexão e nos obriga a pensar, muitas vezes mudando nossa visão
ética. Não acho que esse
seja o melhor trabalho dela, já que “Precisamos Falar Sobre o Kevin” foi
esplêndido. Não que o livro seja ruim, mas se observado da perspectiva de
comparação com “Precisamos Falar Sobre o Kevin” não há Willy Novinsky perto de
Eva Katchadorian.
“Simpatize com o adversário e, antes
que você perceba, ele estará com pena de você”
sábado, 9 de agosto de 2014
A Câmara Secreta - J.K. Rowling
“São as nossas escolhas, Harry, que revelam quem realmente
somos, muito mais do que as nossas qualidades”
Título: A Câmara Secreta
Autor: J.K. Rowling
Título Original: The Chamber of Secrets
Tradução: Lia Wyler
Série: Harry Potter
Editora: Rocco
Série: Harry Potter
Editora: Rocco
2000
A Câmara Secreta em suma retrata o
segundo ano de Harry em Hogwarts. Logo nos primeiros capítulos, o bruxo recebe
uma visita inesperada e um aviso perturbador: Um elfo doméstico aparece em seu
quarto na casa dos Dursley dizendo que retornar a Hogwarts é um erro e estará
correndo grande perigo se o fizer. Como por característica, Harry ignora o
aviso e – de uma maneira excêntrica – volta a Hogwarts. Para o azar de
Harry, Dobby – o elfo – estava certo. Hogwarts esta sendo atormentada por algo ou
alguém que vem atacando alguns nascidos-trouxas da escola. A explicação por
trás dos ataques é nada mais que o “mito” da câmara secreta, que supostamente
viria a ser o lar de uma criatura – cujo seria controlado apenas pelo herdeiro
de Salazar Slytherin – para que quando chegasse a hora, extinguisse os
sangues-ruins da escola.
“A câmara secreta foi aberta,
inimigos do herdeiro... CUIDADO!”
Com um leve toque de investigação, o
livro em si proporciona entretenimento de qualidade. Ataque atrás de ataque,
Harry como principal suspeita, criaturas colossais, poções complexas, entre
tantos outros elementos fantásticos. Neste livro, teremos um aprofundamento
sobre o passado de Voldemort e de Hagrid, uma breve explicação sobre os
fundadores de Hogwarts e mais uma vez, uma descoberta sobre a vida do
protagonista.
“Olá, Harry Potter. Meu nome é Tom
Riddle...”
O livro intriga e causa curiosidade
pelo fato de o tal falado herdeiro, permanecer como incógnita até os últimos
capítulos. Vale ressaltar que a escrita da autora já amadureceu em termos da pedra filosofal para cá, já que o livro é direcionado
para crianças.
“Venha... Venha para mim... Deixe-me
rasgá-lo... Deixe-me rasgá-lo... Deixe-me matá-lo”.
O desfecho desse volume não poderia
ser melhor e acredito eu, que quem nunca assistiu Harry Potter, não fará ideia
de quem está por trás dos ataques como intermediário. Tem um toque de humor que
tira a tensão do mistério e isso apenas soma pontos para a obra. Na minha
visão, poderia ter tido um aprofundamento maior se tratando da história dos fundadores
da escola, mas continua sendo uma boa recomendação!
“No entanto – disse Dumbledore –
Você descobrirá que só terei deixado a escola quando ninguém mais aqui for leal
a mim. Você também vai descobrir que Hogwarts sempre ajudará aqueles que a ela recorrerem.”
.
segunda-feira, 4 de agosto de 2014
domingo, 3 de agosto de 2014
Joanne Kathleen Rowling
Nascida em
1965 em Yate, Inglaterra, Joanne Rowling foi a primeira autora a se tornar
bilionária na história.
Rowling
estudou em Exeter University, cursando francês e outras línguas. Após o término
do curso, trabalhou em Londres como secretária e outros empregos aleatórios,
mas a criadora de Hogwarts sempre soube que tinha vocação para escrever. Joanne
sempre fora muito próxima à mãe e devido isto, foi mais que uma má notícia
quando descobriu que sua mãe sofria de esclerose múltipla.
Um atraso
na viagem de trem de Manchester com destino a Londres rendeu à Rowling a
história de Harry Potter. Seis meses depois, a mãe de Joanne faleceu e ela
decidiu aceitar uma proposta de emprego em Portugal, como professora de inglês. Ela casou-se com o português Jorge Arantes e teve sua filha Jessica. Quando
mencionado, Joanne diz que o primeiro casamento fora violento e bruto, o que nos
leva a crer que ela sofreu violência doméstica. Após deixar Arantes, Joanne se
mudou para Edimburgo na Escócia para ficar próxima da irmã Dianne, onde A Pedra Filosofal fora finalmente concluída e publicada pela Bloomsbury em 1997
Em
entrevista com Oprah, Rowling disse que a ideia de Harry Potter lhe surgiu com
uma única frase “garoto não sabe que é bruxo e esta indo para a escola de
bruxaria”. E segundo ela, era o que precisava para começar a escrever os
livros.
A pedido
da editora, Joanne teve que adicionar o nome Kathleen – de sua avó paterna –
pois eles achavam que se tratando de um livro para garotos, não venderia se o
público soubesse que fosse escrito por uma mulher. Sendo assim, a abreviação
J.K. surgiu, mas não tardou para os fãs descobrirem que se tratava de uma
mulher.
Além da
série Harry Potter, Rowling escreveu três “spin-offs” da série, sendo estes “Os
Contos de Beedle, o bardo”, “Animais Fantásticos e Onde Habitam” e “Quadribol
Através dos Séculos”. Também fora publicado Morte Súbita, o primeiro romance para
adultos. Sob o pseudônimo de Robert Galbraith, Jo publicou dois volumes da
série Cormoran Strike, que provavelmente será maior que a série Harry Potter.
Também está escrevendo o roteiro para Animais Fantásticos e Onde Havitam, que
será dividido em três filmes e tem previsão de lançamento para 2016. Rowling
mora em Edimburgo com seu atual marido Neil Murray e seus três filhos.
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