Eu estava atrás de um desafio para trazer para o blog quando me deparo com o seguinte tópico "BBC afirma que você só tenha lido seis dos cem livros desta lista". Resolvi conferir e acabei constatando que tinha lido sete da lista. Porém, a lista computa séries como um só, de modo que me reduzi a míseros três livros lidos de toda lista. Resolvi então mudar isto, já que, grande parte dos livros do desafio já habitavam minha wishlist.
P.s.: Quem comparar a lista do site do desafio com a do blog verá que há alterações. Tentei ao máximo manter os livros de lá e quando mudei, tentei substituí por clássicos da literatura. As mudanças se devem a dois motivos: não adicionei na lista livros que sei que não lerei, pois acabaria adiando mais e mais, prolongando o término do desafio. Também não estão na minha lista livros que não são mais publicados no Brasil. Poderia tentar uma leitura em inglês, mas como a maioria dos títulos são clássicos e como não estou acostumado com a escrita da maioria dos autores, creio que se tornaria uma leitura cansativa e até incompreensível.
P.s.²: O desafio é a longo prazo! Não me impus uma meta para o término, já que não possuo a maioria dos títulos e não pretendo me prender apenas à essas leituras. Portanto, é um desafio à perder de vista.
Sem mais delongas, eis a lista:
1- Orgulho e Preconceito - Jane Austen
2- O Senhor dos Anéis - J.R.R. Tolkien
3- Jane Eyre - Charlotte Bront
4- Harry Potter - J.K. Rowling
5- O Sol é para Todos - Harper Lee
6- A Torre Negra - Stephen King
7- O Morro dos Ventos Uivantes - Emily Bronte
8- 1984 - George Orwell
9- Fronteiras do Universo - Philip Pullman
10- Grandes Esperanças - Charles Dickens
11- Mulherzinhas - Louisa May Alcott
12- Tess - Thomas Hardy
13- Ardil 22 - Joseph Heller
14- Hamlet - William Shakespeare
15- Rebecca - Daphne Du Maurier
16- O Hobbit - J.R.R. Tolkien
17- O Canto dos Pássaros - Sebastian Faulks
18- O Apanhador no Campo do Centeio - J.D Salinger
19- A Mulher do Viajante no Tempo - Audrey Niffenegger
20- Middlemarch - Mary Anne Evans [pseudônimo de George Eliot]
21- E O Vento Levou - Margaret Mitchell
22- O Grande Gatsby - F. Scott Fitzgerald
23- A Casa Soturna - Charles Dickens
24- Guerra e Paz - Leo Tolstoy
25- O Guia do Mochileiro das Galáxias - Douglas Adams
26- Memórias de Brideshead - Evelyn Waugh
27- Crime e Castigo - Fiódor Dostoiévski
28- As Vinhas da Ira - John Steinbeck
29- Alice no País das Maravilhas - Lewis Carroll
30- O Vento nos Salgueiros - Kenneth Grahame
31- Anna Karenina - Leo Tolstoy
32- David Copperfield - Charles Dickens
33- As Crônicas de Nárnia - C.S. Lewis
34- Emma - Jane Austen
35- Persuasão - Jane Austen
36- O Iluminado - Stephen King
37- O Caçador de Pipas - Khaled Hossein
38- O Badolim do Capitão Corelli - Louis De Berniere
39- Memórias de uma Gueixa - Arthur Golden
40- A Coisa - Stephen King
41- A Revolução dos Bichos - George Orwell
42- O Código da Vinci - Dan Brown
43- Cem Anos de Solidão - Gabriel García Marquez
44- O Filho de Deus vai à Guerra - John Irving
45- A Mulher de Branco - Wilkie Collins
46- Anne de Green Gables - L.M. Montgomery
47- O Médico e o Monstro - Dr. Jekyll e Mr. Hyde
48- O Conto da Aia - Margaret Atwood
49- O Senhor das Moscas - William Golding
50- A Volta ao Mundo em 80 Dias - Júlio Verne
51- As Aventuras de Pi - Yann Martel
52- Duna - Frank Herbert
53- Fazenda Maldita - Stella Gibbons
54- Senso e Sensibilidade - Jane Austen
55- Mrs. Dalloway - Virginia Woolf
56- O Cemitério dos Livros Esquecidos - Carlos Ruiz Zafón
57- Um Conto de Duas Cidades - Charles Dickens
58- Admirável Mundo Novo - Aldous Huxley
59- O Estranho Caso do Cão Morto - Mark Haddon
60- Amor no Tempo do Cólera - Gabriel García Marquez
61- Ratos e Homens - John Steinbeck
62- Lolita - Vladimir Nabokov
63- Frankenstein - Mary Shelley
64- Um Olhar do Paraíso - Alice Sebold
65- O Conde de Monte Cristo - Alexandre Dumas
66- O Nome da Rosa - Umberto Eco
67- Judas, o Obscuro - Thomas Hardy
68- Pé na Estrada - Jack Kerouac
69- Os Filhos da Meia-Noite - Salman Rushdie
70- Moby Dick - Herman Melville
71- Oliver Twist - Charles Dickens
72- Drácula - Bram Stoker
73- O Jardim Secreto - Frances Hodgson
74- Breve História de Quase Tudo - Bill Bryson
75- Ulysses - James Joyce
76- A Redoma de Vidro - Sylvia Plath
77- A Divina Comédia - Dante Alighieri
78- Germinal - Emile Zola
79- A Feira das Vaidades - William Makepeace Thackeray
80- Possessão - A.S. Byatt
81- Um Conto de Natal - Charles Dickens
82- Atlas das Nuvens - David Mitchell
83- A Cor Púrpura - Alice Walker
84- Laranja Mecânica - Anthony Burgess
85- Madame Bovary - Gustave Flaubert
86- Um Delicado Equilíbrio - Rohinton Mistry
87- A Metamorfose - Franz Kafka
88- As Cinco Pessoas que Você Encontra no Céu - Mitch Albom
89- As Aventuras de Sherlock Holmes - Sir Arthur Conan Doyle
90- Fahrenheit 451 - Ray Bradbury
91- O Coração das Trevas - Joseph Conrad
92- O Pequeno Príncipe - Antoine De Saint Exupery
93- O Retrato de Dorian Grey - Oscar Wilde
94- A Longa Jornada - Richard Adams
95- Uma Confraria de Tolos - John Kennedy Toole
96- O Exorcista - William Peter Blatty
97- Os Três Mosqueteiros - Alexandre Dumas
98- Contos de Imaginação e Mistério - Edgar Allan Poe
99- A Fantástica Fábrica de Chocolate - Roald Dahl
100- Os Miseráveis - Victor Hugo.
Você pode conferir o desafio original no site (em inglês) aqui.
terça-feira, 20 de janeiro de 2015
segunda-feira, 19 de janeiro de 2015
O Pistoleiro - Stephen King
“O homem de Preto fugia pelo deserto e o pistoleiro ia atrás”
Título: O Pistoleiro
Autor: Stephen King
Título Original: The Gunslinger
Tradução: Mário Molina
Série: A Torre Negra
Editora: Objetiva (Suma de Letras)
Série: A Torre Negra
Editora: Objetiva (Suma de Letras)
2004
Muitos reconhecem
Stephen King pelos seus clássicos, como O Iluminado, Carrie, O Cemitério e
vários outros. Eu, por vez, reconheço King por sua obra sem igual: A Torre
Negra. Quando me falaram de Stephen King pela primeira vez, fora para falar de
A Torre Negra e na época, mal sabia eu, que estava prestes a adentrar em um
mundo totalmente novo, um mundo devastado pela destruição, um mundo que segui
adiante...
“Dizemos que o
mundo seguiu adiante; talvez estejamos querendo realmente dizer que ele começou
a secar”
E é neste
universo destruído que King nos ambienta. O autor nos deixa na mão de Roland de
Gilead, um homem ambicioso por seus objetivos, um homem que realmente não se
importa com os demais detalhes da história, desde que ele alcance o que
procura, um homem louco, um verdadeiro pistoleiro. Mas não veja Roland como um
antagonista, afinal, o pistoleiro visa apenas a solução para a devastação de
seu mundo. A noção de tempo e espaço já não existe e o eixo para isso tudo,
para as respostas do pistoleiro e para a solução de seu problema, é a torre.
Por vez, Roland não sabe seu paradeiro e muito menos como chegar a seu destino,
porém, ele sabe quem precisa alcançar para conseguir tais informações e é aqui
que a trama segue.
Somos jogados em
um mundo devastado, para seguirmos com um desconhecido num deserto mórbido numa
caçada a um homem: o homem de preto. Pois conseguindo o homem de preto,
conseguimos a torre. Pode parecer egoísta e insensato da parte de Roland, mas
somos partes de seu ka-tet (pessoas ligadas a seu destino, ao seu ka)
“Tudo isso fora
escrito. Em algum lugar, a mão de alguém depositara tudo no livro do ka”
A narrativa gera
inúmeras dúvidas no leitor, pois a princípio, não temos nenhuma informação
sobre o motivo de Roland estar buscando desenfreadamente o homem de preto e a
torre. Pouco sabemos também de seu passado, que é revelado vagamente em certas
partes da trama. Pouca informação, muitas dúvidas, acostume-se leitor, este é o
trunfo da torre. Devo confessar que o fator que mais me impressionou na escrita
de King é a maestria que ele possui quando o assunto é ligar um mundo fictício
com o mundo real (mais detalhes em A Escolha dos Três). Sim, a serie tem uma
conexão, não apenas com o nosso mundo, mas com muitos outros. E sim, não somos
os únicos a fazer parte do ka-tet de Roland, pois acabamos por trombar
em Jake Chambers, um garoto que fora parar no universo de King apenas pelo fato
de ter morrido em Nova York.
“Vá. Há outros
mundos além deste.”
Creio que o
fascínio que me contaminou por esta serie, tanto se deve a sua originalidade e
criatividade como a história de King em relação à obra. Logo no início do
livro, há uma introdução sem igual onde ficamos sabendo que King demorou mais
de trinta anos para finalizar o último capítulo da série, ficamos sabendo
também que quando ele resolvera parar de escrevê-la, uma Plymouth (como em
Christine) que o jogara em uma vala fora o motivo de King voltar a escrever.
Stephen recebera cartas perguntando o que Roland encontraria na torre mesmo
quando nem ele sabia. E quando alguém cita o nome de Stephen King em minha roda
de amigos, e eu como admirador, cito A Torre Negra, as pessoas raramente
conhecem, pois estavam ocupadas lendo O Iluminado...
“Tudo no universo
rejeita o nada; sugerir um término é o único absurdo que existe”
segunda-feira, 12 de janeiro de 2015
Tag: Pecados Capitais
Sei que essa tag é bem velha e que vários blogueiros já a responderam, porém, é uma tag muito divertida e como ainda não respondi, resolvi trazê-la aqui para o blog.
Eu vi essa tag em vários canais literários (que não me lembro ao certo agora), mas não sei exatamente quem foi o criador, nem se ela foi criada aqui no Brasil ou se foi traduzida mesmo.
Enfim, a tag consiste nos sete pecados capitais e o blogueiro precisa associar livros às perguntas relacionadas com os pecados. Tomei a liberdade de modificá-la em algumas partes para se enquadrar nos padrões do blog e para dar uma diferenciada nas respostas já postadas por aí.
Vamos lá!
1- Luxúria: Que atributos você acha mais "atraentes" em um livro?
É claro que uma capa bonita, uma edição bacana e até mesmo uma capa dura atraem não só a mim, mas à qualquer um. Entretanto, como não vamos ler capas, o mais importante (nesse caso, atraente) é o conteúdo! Portanto, o mais "atraente" para mim é a história em si, por mais que uma hardcover seja tentadora...
2- Gula: Qual livro você devorou sem vergonha alguma?
Esse livro vive entrando pras minhas listas quando respondo tags e não poderia deixar de aparecer nessa aqui. Sem dúvidas nenhuma é A Guerra dos Tronos do George R.R. Martin. Primeiro pelo tamanho do livro, que mesmo sendo enorme, não me intimidou (certo, talvez um pouco). Foi uma das melhores leituras de 2014 e a primeira resenha do blog, que você encontra aqui
3- Ganância: O livro mais caro e o mais barato da sua estante
O mais caro é o meu box do Harry Potter, pois é uma edição americana em capa dura (cometendo o pecado da luxúria)
E o mais barato é o Dupla Falta da Lionel Shriver, pois comprei em uma promoção da submarino e saiu bem abaixo do preço.
4- Preguiça: Que livro você tem negligenciado devido à preguiça?
Sétimo do André Vianco. Li Os Sete, que pra mim foi uma leitura mediana, e pelo que me contaram, Sétimo não vai ser melhor que Os Sete e talvez seja esse o motivo de estar prolongando a leitura. Ou talvez seja pura preguiça mesmo...
5- Ira: Com qual autor tem uma relação de amor e ódio?
Stephen King sem dúvidas! King é um dos meus autores favoritos, mas devo confessar que em meio às suas ideias surpreendentes, dois fatores me incomodam: o modo como ele se prolonga para o acontecimento dos fatos e a mudança drástica no enredo (e isso é um ponto tanto negativo quanto positivo). Não cheguei a odiar algum autor, mas King chega o mais perto disso. Tá certo que esses detalhes podem ser perdoados em vista da maestria e da genialidade da escrita do Rei do Maine, não é?
6- Inveja: Que livro você gostaria de receber de presente?
Uma infinidade haha! Os que mais gostaria de receber no momento: A Coisa de Stephen King e o Graça Infinita do David Foster Wallace
7- Orgulho: Que livro você tem orgulho de ter lido?
Muitos levaram o número de páginas como critério-chave nessa parte, mas eu resolvi levar em conta um livro que após fechá-lo eu tenha tido o sentimento de orgulho. E não pude pensar em outro a não ser Precisamos Falar Sobre o Kevin. O livro entrou para minha lista de favoritos e após terminar a leitura fora exatamente esse o sentimento que tive: "Fui um dos sortudos de ter passado os olhos pelas páginas desse livro"
Bom, foi isso. Sintam-se livres para responder à tag!
Até mais.
Eu vi essa tag em vários canais literários (que não me lembro ao certo agora), mas não sei exatamente quem foi o criador, nem se ela foi criada aqui no Brasil ou se foi traduzida mesmo.
Enfim, a tag consiste nos sete pecados capitais e o blogueiro precisa associar livros às perguntas relacionadas com os pecados. Tomei a liberdade de modificá-la em algumas partes para se enquadrar nos padrões do blog e para dar uma diferenciada nas respostas já postadas por aí.
Vamos lá!
1- Luxúria: Que atributos você acha mais "atraentes" em um livro?
É claro que uma capa bonita, uma edição bacana e até mesmo uma capa dura atraem não só a mim, mas à qualquer um. Entretanto, como não vamos ler capas, o mais importante (nesse caso, atraente) é o conteúdo! Portanto, o mais "atraente" para mim é a história em si, por mais que uma hardcover seja tentadora...
2- Gula: Qual livro você devorou sem vergonha alguma?
Esse livro vive entrando pras minhas listas quando respondo tags e não poderia deixar de aparecer nessa aqui. Sem dúvidas nenhuma é A Guerra dos Tronos do George R.R. Martin. Primeiro pelo tamanho do livro, que mesmo sendo enorme, não me intimidou (certo, talvez um pouco). Foi uma das melhores leituras de 2014 e a primeira resenha do blog, que você encontra aqui
3- Ganância: O livro mais caro e o mais barato da sua estante
O mais caro é o meu box do Harry Potter, pois é uma edição americana em capa dura (cometendo o pecado da luxúria)
E o mais barato é o Dupla Falta da Lionel Shriver, pois comprei em uma promoção da submarino e saiu bem abaixo do preço.
4- Preguiça: Que livro você tem negligenciado devido à preguiça?
Sétimo do André Vianco. Li Os Sete, que pra mim foi uma leitura mediana, e pelo que me contaram, Sétimo não vai ser melhor que Os Sete e talvez seja esse o motivo de estar prolongando a leitura. Ou talvez seja pura preguiça mesmo...
5- Ira: Com qual autor tem uma relação de amor e ódio?
Stephen King sem dúvidas! King é um dos meus autores favoritos, mas devo confessar que em meio às suas ideias surpreendentes, dois fatores me incomodam: o modo como ele se prolonga para o acontecimento dos fatos e a mudança drástica no enredo (e isso é um ponto tanto negativo quanto positivo). Não cheguei a odiar algum autor, mas King chega o mais perto disso. Tá certo que esses detalhes podem ser perdoados em vista da maestria e da genialidade da escrita do Rei do Maine, não é?
6- Inveja: Que livro você gostaria de receber de presente?
Uma infinidade haha! Os que mais gostaria de receber no momento: A Coisa de Stephen King e o Graça Infinita do David Foster Wallace
7- Orgulho: Que livro você tem orgulho de ter lido?
Muitos levaram o número de páginas como critério-chave nessa parte, mas eu resolvi levar em conta um livro que após fechá-lo eu tenha tido o sentimento de orgulho. E não pude pensar em outro a não ser Precisamos Falar Sobre o Kevin. O livro entrou para minha lista de favoritos e após terminar a leitura fora exatamente esse o sentimento que tive: "Fui um dos sortudos de ter passado os olhos pelas páginas desse livro"
Bom, foi isso. Sintam-se livres para responder à tag!
Até mais.
terça-feira, 6 de janeiro de 2015
Uma Questão de Capa: A Guerra dos Tronos
Bom, hoje resolvi trazer algo diferente do que costumo postar e que há em vários outros blogs literários por aí. É nada mais que uma seleção de capas de tal livro em diferentes países para analisarmos e comentarmos. E por que não começar por A Guerra dos Tronos que é um sucesso mundial?
Vamos lá:
À começar pela capa brasileira, publicada pela editora LeYa. Acho uma das capas de livros mais bonitas que já vi, aliás, o mesmo ilustrador foi responsável pelas capas da trilogia Dragões de Éter do escritor brasileiro Raphael Draccon, também são impecáveis!
No centro temos a edição americana. Achei fraca para um livro tão grandioso, mas ainda sim, se mostra mais medieval que a brasileira.
E à direita se encontra a edição portuguesa, que já diz que o livro é mais para adultos.
A primeira é a capa da edição espanhola, a segunda alemã e a terceira italiana. A alemã é a que mais me impressiona. Consegue ser bonita sendo simples, trazendo apenas o brasão da casa Stark. Vale ressaltar aqui a mudança nos títulos: Os Lords de Winterfell seria a tradução para a versão alemã, já a italiana optou por O Trono de Espadas.
A França dividiu o primeiro volume em dois e resultou nessas duas capas. Os títulos ficaram: O Trono de Ferro e O Trono de Ferro 2 - O Calabouço Vermelho. E à direita temos a versão holandesa que manteve o título original.
O Japão foi ainda mais radical e dividiu o primeiro volume em cinco. O título foi mantido como referência, mas for adicionado um subtítulo: O Trono dos Sete Reinos.
A edição chinesa também foi dividida em três volumes e essas são as capas. A tradução do título seria Jogo de Poder. E ao lado temos também a edição croata que manteve o título.
Bom, foi isso! Achei muito interessante as mudanças nos títulos, até porque todas tentaram manter um padrão. Gostei das capas da China, Holanda e França, mas nada se compara às capas da Alemanha e do Brasil! (Haha). Você pode conferir a resenha deste livro aqui
Vamos lá:
À começar pela capa brasileira, publicada pela editora LeYa. Acho uma das capas de livros mais bonitas que já vi, aliás, o mesmo ilustrador foi responsável pelas capas da trilogia Dragões de Éter do escritor brasileiro Raphael Draccon, também são impecáveis!
No centro temos a edição americana. Achei fraca para um livro tão grandioso, mas ainda sim, se mostra mais medieval que a brasileira.
E à direita se encontra a edição portuguesa, que já diz que o livro é mais para adultos.
A primeira é a capa da edição espanhola, a segunda alemã e a terceira italiana. A alemã é a que mais me impressiona. Consegue ser bonita sendo simples, trazendo apenas o brasão da casa Stark. Vale ressaltar aqui a mudança nos títulos: Os Lords de Winterfell seria a tradução para a versão alemã, já a italiana optou por O Trono de Espadas.
A França dividiu o primeiro volume em dois e resultou nessas duas capas. Os títulos ficaram: O Trono de Ferro e O Trono de Ferro 2 - O Calabouço Vermelho. E à direita temos a versão holandesa que manteve o título original.
O Japão foi ainda mais radical e dividiu o primeiro volume em cinco. O título foi mantido como referência, mas for adicionado um subtítulo: O Trono dos Sete Reinos.
A edição chinesa também foi dividida em três volumes e essas são as capas. A tradução do título seria Jogo de Poder. E ao lado temos também a edição croata que manteve o título.
Bom, foi isso! Achei muito interessante as mudanças nos títulos, até porque todas tentaram manter um padrão. Gostei das capas da China, Holanda e França, mas nada se compara às capas da Alemanha e do Brasil! (Haha). Você pode conferir a resenha deste livro aqui
A Bússola de Ouro - Philip Pullman
"Esse é o dever dos velhos: ter ansiedade por causa dos
jovens. E o dever dos jovens é fazer pouco caso da ansiedade dos velhos."
Título: A Bússola de Ouro
Autor: Philip Pullman
Título Original: Northern Lights
Tradução: Eliana Sabino
Série: Fronteiras do Universo
Editora: Objetiva
Série: Fronteiras do Universo
Editora: Objetiva
2013
O abre-alas da trilogia Fronteiras do Universo de Philip Pullman nos apresenta o
mundo fantástico que o autor criou. A protagonista, Lyra Belacqua, é apenas uma
garota que vive na cidade universitária de Oxford, na Inglaterra. O foco
principal da história é o desaparecimento constante de crianças e nossa
protagonista se envolve nesse mistério quando seu melhor amigo é raptado e ela
parte para ajuda-lo. Em um dado momento, ela recebe um objeto que a ajudará em
sua busca: o aletiômetro (ou bússola de ouro). O raríssimo objeto é nada mais
que um oráculo divinatório que não pode cair em mãos erradas.
“— O que é isso? — ela perguntou.
— É um aletiômetro. Só existem seis
no mundo, Lyra. E novamente eu aviso: guarde segredo.”
A princípio tudo é uma tremenda
confusão. O autor aborda uma infinidade de assuntos que ficam em aberto por um
bom tempo. E isso é bom, já que desse modo, a trama consegue te prender. Após
terminar o livro, eu poderia muito bem dizer que a história do começo é
completamente distinta do desfecho. O livro tem um ponto inicial linear, mas há
tanta política entre religião e ciência que quando termina, parece ser uma
história alternativa. Isso tudo de uma forma positiva, é claro. Lyra tem um
papel muito importante na história, que vista dos primeiros capítulos, nem da
pra imaginar.
“E eles falaram de uma criança como
esta, que tem um grande destino que não poderá ser cumprido neste mundo, mas
num lugar muito além dele. Sem esta criança, morreremos todos, é o que dizem as
feiticeiras”
Os objetos fantásticos que permeiam
o enredo são o trunfo do autor, como os dimons. Os dimons! E como não cita-los?
Na obra de Pullman, todos os seres humanos possuem uma materialização da
própria alma que os acompanha até a morte. Essa materialização recebe o nome de
dimon. Os dimons possuem formas de animais, que podem ser alteradas quando
criança e fixa na fase adulta.
“Um ser humano sem dimon era como
uma pessoa sem rosto, ou com as costelas à mostra e o coração arrancado: uma
coisa antinatural e estranha, que pertencia ao mundo dos pesadelos noturnos,
não ao desperto e racional”
Não há limites para a imaginação do
autor que conseguiu criar uma história boa com originalidade dentro da
literatura fantástica. É fato que a leitura é satisfatória, mas devo confessar
que me senti enganado quando terminei as últimas páginas. Pullman se sai muito
bem descrevendo e resolvendo os problemas da trama principal, porém os assuntos
secundários e, convenhamos mais importantes, ficam em aberto. E quando ele
finalmente (nas últimas duas páginas) atribui uma explicação para a coisa mais
importante do livro todo, é com incerteza. É claro que esse é apenas o primeiro
volume e que, espero eu, tudo será explicado no decorrer dos outros livros, mas
o autor poderia sim ter fixado tudo e ainda sim, manter o gancho para o segundo
volume, como visto em A Guerra dos Tronos. Jogada de marketing ou não e mesmo
caindo um pouco em meu conceito, nada não vai me impedir de terminar de ler a
trilogia. Estou super ansioso para conseguir minhas respostas e que venha A
Faca Sutil!
segunda-feira, 5 de janeiro de 2015
Melhores de 2014
Vamos ver quais livros receberam o título de melhores leituras de 2014. Devido à quantidade de livros lido (que não é alta) e o prolongamento que o post teria, resolvi escolher apenas cinco livros, ao invés dos tradicionais dez.
Vamos lá!
5° - O Prisioneiro de Azkaban (J.K. Rowling)
Dando procedimento à série Harry Potter, este volume vai continuar retratando o ano escolar em Hogwarts, entretanto o foco do livro é completamente voltado para Sirius Black, o assassino que extraordinariamente conseguiu escapar de Azkaban. De acordo com os registros, Black fora responsável pelo assassinato de treze pessoas com uma única maldição.Considerado por muitos como aliado de Voldemort, Sirius passou doze anos em Azkaban, para depois escapar deixando apenas uma ideia de para onde seguiria... continuar lendo
4° - O Jogo do Anjo (Carlos Ruiz Zafón)
Situada no século XX, a trama desse livro de Zafón, narra a história do escritor David Martín. A vida de David está em ruínas, tanto no amor quanto profissionalmente e até mesmo em sua saúde. Ele vai tocando sua vida miserável até que encontra o editor Andreas Corelli que lhe promete rios de dinheiro e tudo o que o escritor precisar para prestar serviço ao editor. Perante tal proposta, a ideia de recusá-la está fora de cogitação, mas será mesmo que existe alguém tão bondoso assim? Prometer tudo o que for preciso apenas pelos serviços de um mero escritor? [resenha em breve]
3° - A Escolha dos Três (Stephen King)
2° - A Guerra dos Tronos (George R.R. Martin)
Começar uma série de livros não é tarefa fácil. Quem dirá começar uma série de livros medievais que tenha originalidade. Certamente isso não impediu George Martin de começar seu próprio épico, já que As Crônicas de Gelo e Fogo te impressionará até as últimas páginas.
Há uma infinidade de eventos ocorrendo ao mesmo tempo, de modo que o leitor se perde no início do livro. É fácil se confundir também, com a quantidade abundante de nomes, já que desde os figurantes aos protagonistas, não passam despercebidos. A história se passa no continente Westeros, cujo é dividido em sete reinos com seus respectivos lordes... continuar lendo
1° - Precisamos Falar sobre o Kevin (Lionel Shriver)
Não é nenhuma novidade que Lionel Shriver é polêmica com suas obras. Com Precisamos Falar Sobre o Kevin não poderia ser diferente. A atrocidade exposta somada ao toque de acidez do senso crítico da autora tecem uma teia de pensamentos cujos nunca haviam passado pela minha imaginação. Neste romance narrado em cartas sem resposta, Shriver nos leva aos Khatchadourian (grave bem esse nome, pois o livro não te fará esquecer). O filho do casal, Kevin, aos quinze anos comete uma chacina em sua escola, totalizando onze mortos. O garoto vai preso, a trama é desenrolada e Eva vai retratando a vida antes e após o crime. Crucificando o filho e expondo sua angústia. Shriver consegue questionar lições éticas de uma forma tão unicamente absurda que é impossível não se perder nesse livro. Essa obra vai mudar sua visão de concepção familiar, pois mesmo que não tenha um irmão psicopata, você vai acabar se identificando em certos pontos com a mensagem nas entrelinhas. Uma ótima tirada!
P.s.: Quando a leitura desse livro fora feita, o blog nem pensava em existir, de modo que na primeira oportunidade de releitura, trarei uma resenha pra cá.
domingo, 4 de janeiro de 2015
Retrospectiva de 2014
E este fora o fim de 2014. Segue abaixo a (modesta) lista dos livros lidos ao decorrer do ano em ordem de leitura:
1- O Prisioneiro de Azkaban (J.K. Rowling)
2- Conspiração 365: Janeiro (Gabrielle Lord)
3- Bendito/Maldito (Newton Cesar)
4- O Pistoleiro (Stephen King)
5- Christine (Stephen King)
6- A Escolha dos Três (Stephen King)
7- A Culpa é das Estrelas (John Green)
8- O Ladrão de Raios (Rick Riordan)
9- Precisamos Falar sobre o Kevin (Lionel Shriver)
10- Tripulação de Esqueletos (Stephen King)
11- O Oceano no fim do Caminho (Neil Gaiman)
12- A Menina do Cabelo Azul (Ivana Versiani)
13- Enfeitiçadas (Jessica Spotswood)
14- A Guerra dos Tronos (George R.R. Martin)
15- A Pedra Filosofal (J.K. Rowling) [lido no original]
16- Um Estudo em Vermelho (Sir Arthur Conan Doyle)
17- A Câmara Secreta (J.K. Rowling) [lido no original]
18- Dupla Falta (Lionel Shriver)
19- Por Favor, Cuide da Mamãe (Kyung -Sook Shin)
20- Coração Ferido (Chelsea Cain)
21- O Prisioneiro de Azkaban (J.K. Rowling) [lido no original]
22- O Jogo do Anjo (Carlos Ruiz Zafón)
23- O Jogo da Morte (Ursula Poznanski)
24- O Cálice de Fogo (J.K. Rowling) [lido no original]
25- A Noite dos Bruxos (Susan Claudia)
Obs.: As resenhas aqui postadas dos livros da serie Harry Potter foram baseadas no formato original da obra.
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