Título: The Night Shift
Gênero: Drama Médico
Número de Episódios: 08
Duração: 42 minutos
Criadores: Gabe Sachs e Jeff Judah
Distribuidora: Sony Pictures Television
Elenco: Eoin Macken, Jill Flint, Ken Leung, Brendan Fehr, Daniella Alonso, Brendan Fehr, Robert Bailey Jr., Jeananne Goossen, JR Lemon, Freddy Rodríguez, Scott Wolf
Ano: 2014
Séries televisivas geralmente focam em um conteúdo onde se possa abranger o máximo grupo de pessoas possíveis, sem deixar de prevalecer a ideia central da obra. The Night Shift, porém, restringe seu público-alvo a um grupo de pessoas com apenas um interesse em comum: a rotina médica.
Como o próprio nome diz, The Night Shift, vai levar o
telespectador a um plantão de medicos no San
Antonio Memorial Hospital, em São Fransisco.
“O turno da noite não é como o turno matinal. É
um zoológico indisciplinado ”
A princípio tudo que se pode
constatar é que esse suposto plantão é uma tremenda bagunça. Os médicos – a
maioria ex-militares – trabalham de uma maneira incomum, tomando suas próprias
decisões e arriscando suas carreiras de forma independente. O hospital também
possui problemas internos; o orçamento do lugar está apertado, resultando em
acessos de histeria da parte do diretor do San
Antonio quando seus funcionários tomam a frente e colocam em risco a
situação do hospital.
As personagens são
desenvolvidas de forma bem sutil ao longo da série, e isso, talvez, tenha sido
a minha maior satisfação. Quando uma amiga me recomendou The Night Shift tive um certo receio a respeito da abordagem do
enredo, afinal, eu esperava de uma série onde o foco principal da trama
– o dia-a-dia da medicina – não fosse substituído pelos sub-enredos das
personagens. E de fato isso não ocorreu, já que as personagens possuem sim um
desenvolvimento individual e em conjunto, mas o tema principal não sai de foco
em momento algum.
Mesmo que não haja,
explicitamente, um personagem nas luzes do holofote, é impossível não perceber
uma certa particularidade em relação a alguns deles – mesmo que de forma bem
sutil. Estou falando de TC Callahan (Eoin Macken) e Jordan Alexander (Jill
Flint), um ex-casal que demonstram que é possível sim separar a vida
profissional da vida pessoal – até certo ponto.
TC, além de ex-militar, é o
médico com maior potencial no plantão, tendo que assumir boa parte das
operações. Essa maestria com o bisturi, entretanto, não o impede de agir por
contra própria em seu trabalho, sem se importar com questões cujas “normas não
permitem”. Essa grosseria do médico entra em atrito quando Jordan, sua ex,
assume a liderança do turno da noite, mas será que mesmo ela conseguiria
colocar limites no médico?
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